A Tranquilidade da Alma no Dia-a-dia
Padre Theodoro Ratisbonne
É preciso que nos voltemos frequentemente a Deus, que o escutemos no interior de nossa alma. “Fala, Senhor, que teu servo escuta”, dizia o jovem Samuel.
Que nos acostumemos a ter, na dimensão da vida ativa, este espírito de recolhimento interior, que é tão necessário para progredir na prática das virtudes. O fundo da alma deve ser um aconchego de paz, daquela calma que é inacessível às agitações exteriores.
Por isso, é preciso cumprir todos os deveres e obrigações com generosidade de espírito, sem procrastinar as tarefas, nem as sobrecarregar.
Trazei, portanto, este espírito de alegria e de paz nos vossos afazeres cotidianos, por mais penosos e complicados que sejam; caminhai sempre na presença de Deus, dizendo-vos constantemente a vós mesmos: eu trabalho com o meu Salvador.